Quarta parte da série cinematográfica ganha pontos por tornar os personagens digitais ainda mais convincentes. Wes Ball, da franquia ‘Maze Runner’, assume a direção
Gabriel Vieira e Sophia Canto
Fonte: g1.globo.com
Em: 15/05/2024
Depois de “Planeta dos
Macacos: A guerra”
(2017) fechar tão bem a
nova trilogia iniciada em
2011, com “A Origem”
e, depois “O Confronto”
(2014), a chegada de
“Planeta dos Macacos: O
reinado” despertou uma
certa desconfiança nos fãs:
Será que o novo filme vai
conseguir, pelo menos, ser
digno em relação aos três
filmes anteriores? Para
a tristeza daqueles que
duvidavam, a resposta é:
sim.
O quarto longa da nova
versão da série, que estreia
nesta quinta-feira (9),
mantém a qualidade atingida
pelas outras produções.
Isso se deve a uma boa
história, personagens
carismáticos e, claro, efeitos
visuais incríveis que deixam
os primatas criados através
de computação gráfica e
captura de A nova trama
se passa muitas gerações
depois que Cesar (Andy
Serkis) se sacrificou para
que os macacos pudessem
ter um lugar para viver em
paz após os eventos de “A
guerra”.
No local, foi criada uma
aldeia, onde vive o Clã
Águia, símios pacíficos
que se mantém isolados do
resto mundo e dos humanos
restantes (que eles chamam
de “Ecos”). Um desses
macacos é Noa (Owen
Teague, de “It: A Coisa”),
que cresceu sem saber quem
realmente foi Cesar e o que
ele fez de tão importante
para a sua espécie.
Só que
as coisas mudam quando
um grupo de macacos
que obedece as ordens de
Próximo Cesar (Kevin
Durland, de “Abigail”)
invade a aldeia de Noa e
sequestra todos os seus
habitantes.
Disposto a salvar seu clã, o
protagonista parte em uma
viagem em direção ao local
dominado pelo tirano, um
primata que domina tudo
com mão de ferro e distorce
os ideais do lendário símio
para obter mais poder.
No caminho, faz amizade
com o orangotango Raka
(Peter Macon, da série
“The Orville”), que abre a
sua cabeça sobre coisas do
passado que ele não tinha a
menor ideia. A dupla se junta
à humana Mae (Freya Allan,
da série “The Witcher”),
que surpreende por se
mostrar mais inteligente
que os outros de sua raça.
Aos poucos, Noa e Raka
percebem que Mae também
é cobiçada pelo vilão e pode
ser essencial tanto para os
planos de dominação do
déspota quanto também
para a liberdade do povo
escravizado.
Ação com
evolução “Planeta dos
Macacos: O Reinado” não
é tão profundo ou filosófico
quanto os filmes da primeira
trilogia. Mas compensa isso
com um capricho nas cenas
de ação que são muito bem
executadas e prendem a
atenção do começo ao fim da
história. O mérito disso vem
todo do diretor Wes Ball,
que ficou conhecido após
comandar três capítulos de
Maze Runner.
No comments:
Post a Comment